sábado, 22 de novembro de 2008

um é bom, dois é ótimo e três é campeão!

Até os melhores se aposentam

Esses dias eu estava votando na equipe titular para o all star game em fevereiro, quando comecei a pensar em como a liga mudou. Quando eu comecei a acompanhar a NBA a uns oito ou nove anos atrás cada equipe possuía um franchise players e era ele quem comandava o time, e quando a equipe possuía dois jogadores talentosos nesse nível você podia ter certeza que era a principal candidata ao título. Era o caso do Lakers de Kobe e Shaq, o Spurs de Duncan e Robinson, até mesmo o Bulls de Jordan e Pippen. A NBA sempre foi formada por duplas famosas, mesmo que não fossem vencedoras, John Stockton e Karl Malone ou Gary Payton e Shaw Kemp, chegaram até finais da liga mas acabaram perdendo para Mr. Jordan e companhia.

Mas isso virou uma coisa do passado, para ser campeão nos dias de hoje você precisa de três jogadores com nível all star, três jogadores que possam tomar conta do jogo quando preciso. Maior exemplo disso é o atual campeão Boston Celtics com Garnett, Pierce e Allen. Quem começou com isso na verdade foi o Spurs com Duncan, Parker e Ginóbili. Hoje os principais candidatos a campeões da NBA tem três estrelas, Lakers (Bryant, Gasol, Bynum/Odom), Celtics, Detroit (Iverson, Hamilton, Wallace), Utah (Boozer, Williams, Okur/Kirilenko), Houston (Artest, Yao, McGrady), Phoenix (Nash, Stoudemire, O’Neal), Hornets (Paul, West, Chandler/Peja), Orlando (Howard, Lewis, Hedo). A exceção seria o Cavaliers que teria só LeBron e Mo Williams, mas como eles tem um garrafão forte, isso compensa.

O possível motivo para isso é que toda uma geração de jogadores está ficando velha demais e precisa de um anel de campeão, e enquanto isso outras franquias estão mandando suas antigas estrelas para outros times para conseguir boas posições nos drafts e reconstruírem-se com novas estrelas. Foi assim que o trio do Celtics foi formado, assim que Artest foi parar em Houston, Iverson foi pro Pistons, etc. Enquanto isso Minesota, Memphis, Oklahoma City tem jovens estrelas sem experiência, mas que num futuro podem formar equipes de ponta.

O grande problema dessa estratégia é que daqui uns quatro ou cinco anos a maioria desses trios devem se aposentar, enquanto os jovens terão experiência para ganhar títulos. Dos 10 times citados no texto e que ainda tem seus trios em ação, são 32 jogadores, sendo que 16 deles têm 30 anos ou mais, portanto eles devem ter mais no máximo uns cinco anos na NBA.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O que acontece na terra dos mormons?!


Há uns dois anos atrás eu vi um time se formando, Deron Williams, Andrei Kirilenko, Carlos Boozer e Mehmet Okur iam ser titulares no tradicional Utah Jazz, que já teve a dupla John Stockton e Karl Malone. Parecia que finalmente eles iam ser campeões e Jerry Sloan finalmente teria um anel de campeão. Mas eu errei feio e até hoje nem na final da conferencia eles chegaram e um time cheio de estrelas parece que não formou uma equipe de verdade. Eu acho mesmo é que nós super estimamos alguns jogadores como Kirilenko e Okur.

Então começa a temporada 2009 e logo no inicio o armador D-Will se machuca e fica de fora dos primeiros jogos, depois (para ser sincero não sei o porque) o pivô Okur também não está mais jogando. Kirilenko virou banco e o time titular ficou só com o Boozer. Quem não acompanha a temporada pode estar pensando que o Jazz ta no fundo do poço, ta pior que o Thunder, mas espera um pouco, tem alguma coisa errada, eles tem sete vitórias e quatro derrotas, estão na frente do Hornets, Spurs, Mavericks e da sensação Trail Blazers! Como isso foi acontecer?

Bom, a primeira explicação que me vem a mente é que eles estão jogando unidos, com cada um fazendo seu papel, mas como não vejo os jogos não posso ter certeza disso. Agora analisando os números de cada jogador posso achar algumas soluções. Paul Millsap continua sua evolução e seus números cresceram mais um pouco nessa temporada. Andrei Kirilenko mesmo vindo do banco tem tempo de quadra de um titular e está com números que ele não tinha desde a temporada 2006, parece que o robô russo finalmente achou seu lugar em Utah. Ronnie Brewer e CJ Miles podem não ser os titulares que o Jazz precisa, mas também não estão comprometendo o esquema tático do time. E é claro que Boozer está conseguindo comandar o time dentro de quadra.

Tenho quase certeza que o Jazz não vai ser campeão esse ano, mas com certeza eles estão me surpreendendo, a pergunta para o fim do post é se quando D-Will e Okur voltarem eles irão melhorar ainda mais ou vão voltar aquele mesmo time meia boca de sempre? Se eles melhorarem ainda mais esse pode ser o ano em que finalmente eles chegarão a uma final de conferência com chances!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O novo dono da quadra


A NBA esse ano já tem um dono. Pelo menos esse ano a liga tem alguém que irá dominar e seu nome é Dwayne Wade! O camisa 3 do heat tem tudo para subir um nível na escala das estrelas do basquete norte americano. Depois de muitas contusões nos últimos anos o ala/armador parece estar cem por cento esse ano e vai “destruir”. Eles parece Kobe Bryant nos anos em que ele fazia 81 pontos por jogo e não tinha um time a sua volta. D-Wade tem uma equipe muito fraca, qual ele tem que comandar para que consigam vitórias. Mesmo com alguns coadjuvantes de qualidade eles ainda tem defeitos. Shaw Marion tem nome na liga, mas esta tendo um ano muito fraco, Michael Beasley e Mario Chalmers parecem ter um grande potencial, mas ainda são calouros inexperientes, fora o garrafão muito fraco em que o talentoso porém limitado Udonis Haslem está jogando improvisado como pivô.

São 26 pontos, 6,5 rebotes, 8 assistências, 2,7 bolas roubadas e 1,7 tocos por jogo! Ta certo que ele tem média de 4 turnovers por jogo também, mas para um jogador que sempre está com a bola na mão não é algo tão desastroso. Além disso ele tem quase 50% no aproveitamento de seus arremessos. Tudo bem que tem outros jogadores com essa média e o maior exemplo é LeBron James, e olha que nem vou argumentar que o time a sua volta é melhor, porque nem é muito verdade. Só que dá muito mais gosto de ver o Wade jogar que o LeBron! Pelo menos na minha opinião, que fique bem claro isso. O “Flash” faz os jogadores a sua volta muito melhor que “King” James, isso torna ele mais valioso.

Posso estar exagerando, mas com certeza não estou errado. Wade tinha um grande futuro pela frente e finalmente está colocando isso em pratica. E assim como o camisa 23 do Cavs ele merece ir para um time que lhe de condições de ganhar campeonatos e entrar com mais honra ainda no hall da fama.